sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Lírica

Oh, bela princesa. Tão suave e meiga, pele da cor morena, bronzeada pelo sol, como que revelando às vistas do mundo o mel que se esconde dentro de teu coração, fonte da tua doçura. Tua pele é única, te prometo, apesar de todos os progressos da dermatologia hodierna. E teus lábios... teus lábios são a caracterização perfeita da fonte da paz e da tranquilidade, um bom lugar para repousar um coração varão cansado da grande sequência de agruras que lhe são postas ao café da manhã, almoço e jantar... e chá das cinco, se fosse eu inglês... teus cabelos negros, lisos e belíssimos derramam-se pela beleza de teu colo como orvalho matinal, querendo embelezar a primavera, despertando o perfume das mais belas flores. Teu corpo é o de uma deusa grega, belíssimo e esculpido com o máxime do capricho das mãos dos grandes deuses criadores, com suas formas perfeitas, tamanho ideal, curvas que despertam a volúpia deste pobre poeta que vive a sonhar com o desfrute de teus encantos, para que se sinta completo e pleno de vida e poder. A beleza de teu caminhar é ímpar, capaz de despertar a inveja do bater de asas das mais belas borboletas... parece que o sol nasceu hoje apenas para aguardá-la, impaciente, sair para teus compromissos matinais... e parece que se esconde para chorar tua ausência, enquanto dorme iluminando a própria lua.

Não é possível, mulher, tens que ter mau hálito!!

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